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Wednesday, December 27, 2006

Santuário rupestre


Santuário rupestre em Vilar de Mouros



Defender o património arqueológico não é tarefa fácil.
Há organismos que o tutelam: mas o desconhecimento, real ou procurado, põe-no em risco. Têm estado na primeira linha de defesa do Património Arqueológico de Caminha instituições locais, a CMC cremos que em primeiro lugar, a COMDECA e a COREMA. Compromissos, interesses confessáveis e inconfessáveis, subavaliação de danos confrontados com mais valias pretendidas, ignorando soluções possíveis, silenciando vozes de protesto de preferência ao diálogo entre todos os que querem o melhor para Caminha, usando e abusando do facto consumado na velha filosofia de que "burro morto, cevada ao rabo", ... vão pondo em risco monumentos cuja perda se lamentará.



Vem isto propósito de um santuário rupestre recentemente descoberto, em Março de 2006, que não era único no Concelho mas agora é (há vestígios de outro também em Vilar de Mouros), paralelo do de Panóias (Vila Real), com a particularidade de se encontrar dentro de um castro mineiro, assinalado por estruturas domésticas castrejas de planta circular, e com paralelos em estudo dentro e fora do país. Castelejo é o nome do sítio; e fica em frente de Soutelo, lugar com petróglifos de grande interesse e em ambiente do Bronze Final pelo achado de machados de argolas duplas.



Está sinalizado (41º53' 11'' N;08º 46' 13'' W, MG).





A tutela foi advertida. Será que resiste?


Abel Domingues

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